Sua ferramenta principal é o Oxé (machado de dois gumes), simbolizando a imparcialidade na hora da justiça.
Os filhos de Xangô são extremamente enérgicos, autoritários, gostam de exercer influência nas pessoas e dominar a todos, são líderes por natureza, justos honestos e
equilibrados, porém quando contrariados, ficam possuídos de ira violenta e incontrolável.
É muito violento, mas nunca gratuitamente. Quando provocado, castiga seus inimigos sem piedade, sendo implacável nas guerras de conquista, atividade que exerce com maestria. Se for necessário, Xangô usa seus poderes de feitiçaria para destruir o inimigo.
Como grande amante da justiça, é imparcial em suas ações, usando toda sua autoridade para resolver as mais difíceis questões, tarefa que ninguém gosta de fazer. Sempre podemos recorrer a ele quando nos defrontarmos com questões litigiosas ou problemas jurídicos.Os filhos de Xangô são extremamente enérgicos, autoritários, gostam de exercer influência nas pessoas e dominar a todos, são líderes por natureza, justos honestos e
equilibrados, porém quando contrariados, ficam possuídos de ira violenta e incontrolável.
É muito violento, mas nunca gratuitamente. Quando provocado, castiga seus inimigos sem piedade, sendo implacável nas guerras de conquista, atividade que exerce com maestria. Se for necessário, Xangô usa seus poderes de feitiçaria para destruir o inimigo.
Suas decisões são sempre consideradas sábias, ponderadas, hábeis e corretas. Ele é o Orixá que decide sobre o bem e o mal.
O administrador da justiça nunca poderia olhar apenas para um lado, defender os interesses de um mesmo ponto de vista sempre. Numa disputa, seu poder pode voltar-se contra qualquer um dos contendores, sendo essa a marca de independência e de totalidade de abrangência da justiça por ele aplicada.
Xangô tem a fama de agir sempre com neutralidade. Seu raio e eventual castigo são o resultado de um quase processo judicial, onde todos os prós e os contras foram pensados e pesados exaustivamente. Seu Axé, portanto está concentrado nas formações de rochas cristalinas, nos terrenos rochosos à flor da terra, nas pedreiras, nos maciços. Suas pedras são inteiras, duras de se quebrar, fixas e inabaláveis, como o próprio Orixá. Axé de Xangô são as pedras chamadas “Pedras de Raio”, meteoritos que é a força da natureza.
Tudo que se refere a estudos, as demandas judiciais, ao direito, contratos, documentos trancados, pertencem a Xangô.
Xangô também gera o poder da política. É monarca por natureza e chamado pelo termo obá (Rei). No dia-a-dia encontramos Xangô nos fóruns, delegacias, ministérios políticos, lideranças sindicais, associações, movimentos políticos, nas campanhas e partidos políticos, enfim, em tudo que gera habilidade no trato das relações humanas ou nos governos, de um modo geral.
Xangô é a ideologia, a decisão, à vontade, a iniciativa. É a rigidez, organização, o trabalho, a discussão pela melhora, o progresso social e cultural, a voz do povo, o levante, à vontade de vencer. Também o sentido de realeza, a atitude imperial, monárquica. É o espírito nobre das pessoas, o chamado “sangue azul”, o poder de liderança. Para Xangô, a justiça está acima de tudo e, sem ela, nenhuma conquista vale a pena; o respeito pelo Rei é mais importante que o medo.
Xangô é o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é a razão, despertando nos seres o senso de equilíbrio e eqüidade, já que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo.
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